Monday 26 March 2012

Ponciano 2000s



Jaime Ponciano photographed by Monica Jung.
Jaime Ponciano in a photographic study.








Jaime Ponciano having the 'hole' on Avenida Paulista & Consolação in the back-ground.
the Artist's digital self-portrait.
Avenida Paulista passers-by and the under-way passage.
Ponciano joins the piercing generation.



Wednesday 14 March 2012

Jaime & friends in the early & mid 1980s

Jaime Ponciano in the early 80s.
Jaime Ponciano in his studio at the flat he shared with Furlanetto on rua Aurora - July 1982.
João Saldanha, Jaime & Nori at the flat on rua Japurá - 9 December 1984.
Nori, Luiz Furlanetto & Jaime Ponciano.
Nori acting out... Jaime's paintings & drawings hung on the walls...
Luiz Furlanetto smokes a Hollywood fag; Furlanetto draws away...
Luiz Furlanetto as an actor on 'Jornal da Tarde' - 1 Oct 1993.'

'Mistério Bufo', em cartaz no Teatro Mars é um dos grandes acertos do dramaturgo Dario Fo. O escritor que desde os anos 80 vem produzindo textos prolíxos em que pontifica sobre assuntos do momento, já foi capaz de criar peças bem mais vivas, energéticas, misturando tradições eruditas e populares. É o caso de 'Mistério Bufo', que redigiu e interpretou nos anos 60. A obra, acolhida com entusiasmo por espectadores e críticos foi uma das responsáveis pela repercussão internacional que o nome de Fo alcançou e por sua transformação em figura de destaque do teatro italiano contemporâneo. 

Em 'Mistério Bufo', um contador de histórias encarrega-se de viver todos os personagens necessários à narrativa. E que narrativa! Fo inspirou-se nos evangelhos apócrifos cercando a vida de Cristo. A partir daí, recuperou a figura de um Jesus menino e rebelde, discriminado pelos outros garotos da aldeia por ser estrangeiro, sujeito a sentimentos como inveja e raiva. 

Mas o encanto de 'Mistério Bufo' não está só nessa imagem inusitada de Cristo. Dario Fo semeou a peça de irreverências. José, o carpinteiro, faz questão de abarrotar o burrinho da fuga para o Egito com muitos presentes comestíveis que o filho de Deus ganhou dos pastores ao nascer. O Rei Mago mais velho, com o traseiro cheio de bolhas devido à extensa cavalgada, passa o tempo todo exasperado, discutindo com o funk Rei Mago negro, que canta sem parar para estimular seu camelo a manter o pique da marcha. Deus em pessoa intervém a certa altura e depois de ouvir as queixas de seu filho, que teve uma briga de rua com outros moleques da aldeia, manda Jesus cuidar da sua própria vida, já que o Senhor tem tantos problemas sérios a resolver.  

Luca Baldovino, diretor da montagem, agiu com inteligência ao reduzir o espetáculo ao essencial: a ator. A direção dispensou cenários, figurinos, efeitos de luz. No palco nu, o intérprete de 'Mistério Bufo', Luiz Furlanetto, tem a difícil tarefa de dar humanidade e credibilidade à fabula. Com passagem pelos grupos Boi Voador, de Ulysses Cruz e Macunaíma de Antunes Filho, Furlanetto mostra-se quase o tempo todo à altura do desafio. 

Seu momento menos convincente é o início do espetáculo, quando desempenha o papel do próprio Fo, que explica professoralmente as raízes eruditas e profanas de 'Mistério Bufo'. O texto pouco teatral é interpretado com timidez e algum constrangimento. Esse mal estar dura pouco. Assim que a pomposa aula tem fim e começa o texto teatral, Furlanetto se transfigura. 

O ator tem um tipo físico marcado e sabe tirar partido de seu rosto maleável e expressivo. E tem preciso domínio físico. Passa ao público imagens nítidas do negro rei cantor, do velho rei resmungão, do ocupado Deus que vem falar com o filho pendurado nas nuvens. Mas o melhor momento de Furlanetto é a recriação de Jesus enfezado, bravíssimo, tentando entre soluços, explicar para Deus quais as razões da sua briga com o filho do chefe da aldeia. Essa é a primeira oportunidade que Furlanetto tem de mostrar ao público a extensão real de seu talento. Ele a aproveita bastante bem. E cria, com a cumplicidade de Luca Baldovino e Dario Fo um pequeno e precioso exercício de teatro.  

Alberto Guzik para o Jornal da Tarde de 1o. Outubro 1993. 

Luiz Furlanetto on Vejinha, which botched his name.

Dois cegos entram em cena e começam a cantar uma música idiota. O primeiro esquece a letra e arranca um papel do bolso. Começa a ler com os dedos. Mas a folha cai, depois caem outras, ele se apavora. E assim por diante. É esse o humor da dupla Renato Caldas e Arthur Kohl. Politicamente incorreto, mas inteiramente engraçado. Não há uma única cena em 'Malditos papéis', que forma com 'Futilidades públicas' o espetáculo 'Comédia em dose dupla'. Os dois humoristas são um achado. Não devem nada aos mais consagrados no teatro de São Paulo. Em verdade, são diferentes de todos. São sarcásticos, são maldosos. E são incontrolavelmente engraçados. 

no Teatro Ruth Escobar, sala Gil Vicente.
Nelson Sa, para a revista 'Vejinha' 

Thursday 8 March 2012

Friends as Jaime's inspiration

Paula Brandão - Nick & Paula.
Tina Brown & Paula's cat; Rubinho, Tina & Nick Andersen.
these were not exactly friends but maybe some neighbours who went to Aparecida do Norte.
and here they are sketched out but not finished...
Tina Brown & Rubens relaxing in their flat on rua Augusta; Rubinho in a pensive mood... there is a drawing based on this picture but it's been lost...
Rubinho's photo seen by Jaime Ponciano.  Actually, Tina Brown had it all the time but I didn't know; Rubinho was a recurrent figure...
Lilian Moraes photographed by Jaime Ponciano; there she goes walking down the street...
singing do wah diddy diddy dum diddy do...Lilian Moraes finally gets to her flat...
Rubinho sporting a shirt designed and drawn by Jaime... what a treasure!; Alberto Guerreiro aka Bebeto drawn in pencil and given the title: 'A escolha do repertório'.

Saturday 3 March 2012

Jaime's Rotring stylus pen 1980 - 1981


Envelope written by Jaime Silva with a Rotring pen - 24 June 1980.


part of a letter written by Jaime Carlos Silva to Luiz Carlos Amorim.


Reading a letter from Jaime was an interesting experience. It was almost like reading a magazine...






Envelope of a letter sent by Jaime Silva from Guarulhos-SP in 13 August 1980.



Return to sender:  Jaime Carlos Silva


Drawing by Jaime Silva based on a photograph of Luiz Amorim - 1981.




Letter sent from Guarulhos-SP - 12 November 1980.